Jul | 2016 – Muitas pessoas acham que investir em imóveis em outros países é algo muito complexo e um privilégio reservado para grandes investidores. Mito ou verdade? Bem, considerando que o investimento imobiliário requer muitos cuidados, independente do valor ou da sua localização, eu diria que o receio de investir em outros países é mais uma questão de desconhecimento. Mas atenção: não estou falando de imóveis em Miami ou Orlando, os preferidos dos brasileiros. Refiro-me aos imóveis para renda, com perspectivas reais de retorno e valorização.
Em 2014 a GPO | Gestão e Planejamento Patrimonial, realizou uma pesquisa sobre oportunidades de investimentos no exterior, notadamente nos Estados Unidos onde, presumidamente, temos um mercado organizado, seguro e em plena fase de recuperação da crise dos subprimes de 2008. Em determinados mercados norte-americanos a recuperação da última crise ainda está no inicio da sua curva, oferecendo oportunidades realmente singulares. Um bom exemplo é a cidade de Atlanta, um dos centros econômicos mais importantes do EUA, sendo que a sua economia figura em 15ª lugar entre as cidades do mundo. Com uma classe média em franco crescimento, o mercado de locação para essas famílias (renda acima de US$ 50 mil/ano) vem apresentando taxas extraordinárias, mesmo para padrões brasileiros.
Para comprovar, fomos conhecer in loco esse mercado. A capital da Georgia fica atrás apenas de Nova York e Houston em número de empresas da Fortune 500 sendo que 75% das empresas Fortune 1.000 estão presentes em seu território. Não é à toa que o seu aeroporto é o mais movimentado do mundo e é considerada uma das capitais mais promissoras dos Estados Unidos.
É esse cenário que tem atraído a atenção de investidores de todas as partes do mundo. Para conhecer as oportunidades, fomos visitar mais de 25 imóveis à venda (vazios e alugados) com perfil para compor o que os nossos parceiros norte-americanos chamam de “comprar fluxo de caixa”. Focados em imóveis de baixo valor (entre US$ 130,000 a US$ 180,000) voltados para classe média baixa (com alta liquidez), conseguimos encontrar imóveis já alugados, entregando uma taxa de 7,10% ao ano, já descontadas todas as despesas (taxa de administração 10%; provisão para vacância 3%; provisão para manutenções 3%; associação do bairro, impostos anuais, etc). Para uma diversificação em dólar, é uma operação muito atraente, sobretudo ao considerar a perspectiva de valorização do imóvel e o cenário do câmbio no longo prazo. Mas as vantagens não param por aí. O tratamento tributário dos aluguéis nos EUA é bem diferente (os rendimentos da locação imobiliária são tributados pelo lucro e não pela receita), acatando a depreciação (contábil) dos imóveis como despesa, o que reduz significativamente o imposto apurado.
Mas se todas estas vantagens não superam o seu receio de investir num território desconhecido, você está absolutamente correto. Para transitar em outros mercados é fundamental conhecer os caminhos seguros. É importante dominar a legislação local e as suas implicações fiscais com o domicilio do investidor, posto que o Brasil não possui acordo de dupla tributação com os EUA. Para pavimentar esse caminho, recomendamos a abertura de uma empresa patrimonial que possa recepcionar os rendimentos bem como criar uma estratégia mais segura em caso de sucessão. Cabe lembrar que estas operações são totalmente amparadas pela legislação brasileira. Para compreender todo o processo e cortar caminhos, a GPO | Gestão e Planejamento Patrimonial oferece assessoria completa para a abertura de empresas, contas em bancos e toda a contabilidade para assegurar um investimento seguro, legal e próspero.
Se você pretende diversificar os seus investimentos, considere essa opção. Em breve falaremos também das boas oportunidades que surgem em Portugal, o mais novo concorrente dos EUA.
Ariano Cavalcanti de Paula